sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sete passos para ter um rosto bem cuidado!

Descubra como aumentar o poder de ação dos cosméticos para o rosto com cuidados básicos e truques sugeridos pelos experts. Coloque-os em prática e sinta a diferença na própria pele




O filtro solar é sempre o último cosmético a ser aplicado
Foto: Getty Images
Para esbanjar um rosto perfeito não basta só investir uma boa quantia naquele produto bacana. Seguir uma rotina de cuidados diários e lançar mão de alguns truques é muito importante para aumentar o poder de ação dos cosméticos e esbanjar uma cútis invejável. Siga os setes passos abaixo e pronto!

1. Esfolie e abra o caminho

Para proteger o organismo de qualquer substância, a pele conta com a camada córnea, uma estrutura externa mais rígida. "Esse conjunto de células tem um poder de renovação muito grande, mas, sem cuidados, pode se tornar espessa demais, atrapalhando a entrada dos ativos do creme", explica Marcela Studart, dermatologista do Rio de Janeiro. Para facilitar a permeabilidade, é necessário fazer uma esfoliação que remove as células mortas.
Érica Monteiro, dermatologista de São Paulo, explica que o processo pode ser físico, com sabonetes abrasivos à base de sementes ou microesferas de polietileno, ou químico, com ácidos, como o salicílico, o glicólico ou o láctico. "A escolha vai depender do tipo de pele. Para as oleosas e com poros obstruídos, indico o químico para lavar o rosto diariamente. Já quem tem pele sensível ou seca deve usar apenas o físico uma vez na semana", fala.

2. Aposte em limpeza e tonificação

Antes de aplicar qualquer cosmético anti-idade, existem dois cuidados que não devem ser esquecidos: a limpeza e a tonificação! O primeiro serve para tirar o excesso de oleosidade que forma uma camada de gordura (e não raro de sujeira, poluição...) sobre a pele, dificultando que os ativos dos cremes penetrem. Comece sempre a sua rotina de beleza retirando resíduos - se passou maquiagem, o demaquiante é mais que obrigatório. "Depois dele, o correto é usar um sabonete indicado para o seu tipo e recorrer a um tônico para regular o pH fisiológico, indicador que mantém a pele em equilíbrio e, assim, otimiza o resultado do creme", explica Jardis Volpi, dermatologista de São Paulo.

3. Acerte a ordem

Se você ainda se confunde se o hidratante é antes ou depois do filtro solar, anote a sequência correta:
1. Primeiro aplique o creme para área ao redor dos olhos. Dessa forma, você protege essa região, a mais sensível do rosto, de irritações causadas por ativos sensibilizantes dos próximos produtos.
2. Em segundo lugar, é a vez do hidratante facial, que vai ajudar manter a umidade da pele em dia e a aumentar a permeabilidade dos ativos.
3. Agora, sim, sua pele está preparada para receber o tratamento - seja um creme clareador à base de hidroquinona, um ácido contra as rugas ou uma substância indicada para combater a acne e a rosácea.
4. Por fim, o filtro solar. "Ele deve formar uma barreira de proteção externa. Nós não queremos que ele seja absorvido, pois funciona como escudo protetor", explica Érica Monteiro. Só então, é hora de usar a maquiagem.

4. Use na hora certa

Existe uma ciência, a cronobiologia, que estuda apenas a relação dos horários do dia com a produção de hormônios pelo organismo. O objetivo é determinar os melhores momentos para aplicar determinados ativos. "O processo de renovação celular, por exemplo, acontece durante à noite, portanto, guarde os cremes nutritivos e reparadores para o seu período de sono", explica Jardis Volpi. Durante o dia, quando há picos de hormônios relacionados à oleosidade, ele indica o uso de produtos mais leves, como o sérum ou gel-creme ricos em antioxidantes (vitamina C, chá verde, ácido elágico).

5. Faça uma pequena pausa

O tempo também é um fator importante para se respeitar entre cada cosmético aplicado. "Antes, recomendava-se esperar cerca de 20 minutos entre um e outro, mas isso é irreal. Com as novas tecnologias que facilitam a absorção, um ou dois minutinhos de pausa entre cada creme é o suficiente", fala Marcela Studart. Vive com pressa? Intercale a aplicação com outra tarefa. Passou o hidratante? Pausa para escovar os dentes! Aplicou o filtro solar? Termine de se vestir antes de fazer a maquiagem.

6. Esquente o clima

Um dos truques das esteticistas para abrir os poros e aumentar a penetração dos produtos é usar o calor. "Mas, cuidado: a água quente direto no rosto pode agredir a pele, causando ressecamento ou até mesmo o efeito rebote, aumentando a oleosidade", alerta Vilma Natividade, esteticista de São Paulo. A solução, então, é apostar em água morna para lavar a pele ou aproveitar o vapor do banheiro logo após aquela ducha.

7. Vá pelo melhor caminho

Espalhar o creme no mesmo sentido da drenagem linfática (sim, facial!) faz toda a diferença: estimula a microcirculação, melhora a penetração dos ativos do cosmético, diminui inchaço ao redor do olhos e ajuda a dar um efeito lifting. Veja o passo a passo sugerido por Roseli Siqueira, cosmetóloga de São Paulo.
1. Comece pela área dos olhos. Aplique o creme sem fazer pressão, pois nesse local a pele é fina e delicada. Use o dedo médio e dê leves batidinhas do canto interno em direção ao externo.
2. Na testa, faça uma pressão com os dedos médio e indicador entre as sobrancelhas, levando o produto em direção ao topo da cabeça. Depois, desça acompanhando as têmporas e fazendo leve pressão com os dedos.
3. Na face, espalhe o creme do centro para as extremidades e para cima em direção às orelhas, também fazendo uma leve pressão
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sobre o suicídio, por H.L. Mencken ( um grande ateu)

O número de suicídios está aumentando, disse-me outro dia um inteligente papa-defuntos. Sem dúvida, uma boa notícia para a sua profissão, combalida ultimamente pelos progressos da medicina e quase tanto pela feroz competição em suas próprias fileiras. É também uma boa notícia para aqueles românticos otimistas que gostam de acreditar que a espécie humana é capaz de atos racionais. O que poderia ser mais lógico do que o suicídio? O que poderia ser mais despropositado do que continuar vivo? No entanto, todos nos agarramos à vida com desesperada devoção, mesmo quando o que resta dela é palpavelmente frágil e cheio de agonia. Metade do tempo dos médicos é desperdiçado bombeando vida em cacos humanos, que não têm nenhuma razão inteligível para continuar vivendo, assim como uma vaca tem para continuar dando leite.
Em parte, este frenesi absurdo tem suas origens na imaginação humana ou, como poderia ser chamada mais poeticamente, na razão humana. O homem, tendo adquirido a alta capacidade de visualizar a morte, visualiza-a como algo doloroso e horrível. Claro que ela é raramente assim. Os estágios anteriores a ela podem até ser dolorosos (embora nem sempre), mas a morte em si parece desprovida de sensação, seja física ou psíquica. O candidato, finalmente defrontando-a, simplesmente perde suas faculdades. Não lhe dói mais do que doeria num micróbio. O horrível, assim como o doloroso, não fazem parte dela. É até mais provável que ela revele elementos do grotesco. Falo, é claro, da morte natural. Já o suicídio é nitidamente mais desagradável, até porque há alguma incerteza a seu respeito. O candidato hesita em se matar com um tiro porque teme, com alguma razão, errar o tiro e apenas se ferir. O tiro, além disso, juntamente com outras formas de produzir o êxodo artificial, envolve uma espécie de afronta à sua dignidade: certamente vai provocar uma lambança. Mas parece-me que aquela objeção tende a desaparecer com o progresso da ciência. Métodos mais fáceis, seguros e higiênicos para se partir desta vida serão inventados. Alguns, na verdade, já são conhecidos e isto talvez explique o aumento no número de suicídios, tão satisfatórios para meu amigo papa-defuntos.
Passo por cima das objeções teológicas à autodestruição por serem muito sofísticas para merecerem resposta séria. Desde o começo, o cristianismo pintou a vida na terra como algo tão triste e vazio que seu valor tornou-se indistinguível do de uma merdinha. Então, para que aferrar-se a ela? Simplesmente porque sua inutilidade e dissabores são partes da vontade do Criador, cujo amor por Suas criaturas consiste curiosamente em torturá-las. Se elas se revoltam neste mundo, serão torturadas um milhão de vezes mais no próximo. Apresento este argumento como um típico espécime de raciocínio teológico e passo a outros temas mais importantes. Especificamente, à minha tese original: a de que é difícil, senão impossível, descobrir qualquer razão lógica ou probatória, que não se desmascare instantaneamente como cheia de falácias, para se continuar vivo. A sabedoria universal do mundo já concluiu há muito tempo que a vida é uma maldição. Consulte um filósofo proverbial de qualquer raça e você o verá falando da futilidade da batalha mundana. A antecipação é melhor do que a realização. O desapontamento é o quinhão da humanidade. Nascemos na dor e morremos no sofrimento. O homem feliz morreu quarta-feira. Fulano finalmente descansou. Etc., etc. Eu poderia estender esta lista por páginas e páginas. Se você despreza a sabedoria popular, dê uma espiada no seu Shakespeare: suas peças escorrem um pessimismo de ponta a ponta. Se há uma ideia geral nelas, é a de que a existência humana é uma penosa futilidade, apagável como uma vela.
No entanto, nos atrelamos a ela de uma maneira atabalhoadamente fisiológica — ou, para ser mais preciso, patológica — e até tentamos recheá-la com pomposas cantilenas. Todos os homens verdadeiramente sensíveis lutam poderosamente pela distinção e pelo poder, i.e., pelo respeito e inveja de seus semelhantes, i.e., pela admiração de uma interminável série de carcaças portando aminoácidos em rápida desintegração. E para quê? Se eu soubesse, certamente não estaria escrevendo livros neste infernal verão americano; estaria exposto numa sala de cristal e ouro, e as pessoas pagariam 10 dólares para me contemplar através de buraquinhos. Mas, embora o mistério central permaneça, talvez seja possível investigar os sintomas mais superficiais de algum lucro. Ofereço-me, por exemplo, como um animal de laboratório. Para que trabalhei tanto, durante anos e anos, buscando desesperadamente chegar a alguma coisa que continua impenetrável para mim até hoje? Será por que desejo dinheiro? Asneira! Não me lembro de tê-lo desejado por um único instante: sempre achei fácil ganhar o quanto quisesse. Será então porque estou à cata de notoriedade? Mais uma vez, a resposta é não. Não gosto que estranhos me deem atenção e evito-os o mais que posso. Então, será uma vontade irresistível de fazer o bem? Ah, ah! Se estou convencido de alguma coisa é a de que fazer o bem é de mau gosto.
Houve tempo em que imaginei que os homens trabalhavam em resposta a uma vaga necessidade interior de se exprimir. Mas aquela era provavelmente uma teoria capenga, porque muitos dos homens que mais trabalhavam não têm nada a dizer. Uma hipótese mais plausível começa a brotar agora: os homens trabalham apenas para escapar à deprimente agonia de contemplar a vida — e seu trabalho, assim como o seu ócio, é uma comédia-pastelão, que só lhes serve para que eles escapem da realidade. Tanto o trabalho como o ócio, normalmente, são ilusões. Nenhum deles serve a qualquer propósito sólido e permanente. Mas a vida, despida dessas ilusões, torna-se logo insuportável. O homem não consegue ficar de mãos abanando, contemplando o seu destino neste mundo, sem ficar desvairado. Por isto inventa formas de tirar sua mente deste horror. Trabalha, diverte-se. Acumula aquele grotesco nada, chamado propriedade. Persegue aquela piscadela esquiva da fama. Constitui uma família e dissemina a sua maldição sobre ela. E, todo o tempo, a coisa que o move é o desejo de se perder de si mesmo, de se esquecer de si mesmo e de escapar à tragicomédia que é ele próprio. Fundamentalmente, a vida não vale a pena ser vivida. Assim, ele cria artificialidades para fazê-la parecer que vale. E também por isto erige uma espalhafatosa estrutura para esconder o fato de que ela não vale.
Talvez esta conversa de agonias e tragicomédias possa desviar a atenção do leitor. O fato básico sobre a existência humana não é o de que seja uma tragédia, mas o de que é uma chatice. Não é tanto uma guerra, mas uma permanente posição de sentido. A objeção a ela não é a de que seja predominantemente penosa, mas a de que lhe falta sentido. O que a espécie terá pela frente? Os próprios teólogos não conseguem ver nada, exceto um vazio cinzento com alguns fogos de artifício irracionais no fim. Mas existe uma coisa chamada progresso humano. É verdade. É o progresso que permite a um homicida sair da casa de detenção para a cadeia, e da cadeia para a cela da morte. Toda geração experimenta o mesmo intolerável fastio.
Falo como um daqueles de quem se poderia dizer, estatisticamente, que levou uma vida feliz. Trabalho até dizer chega, mas o trabalho é mais agradável para mim do que qualquer coisa que eu possa imaginar. Não tenho consciência de quaisquer desejos arrebatadores e inatingíveis. Não quero ter nada que não possa ter. Mas fico firme em minha conclusão, às portas da senilidade, que tudo não passa de uma grandiosa futilidade e nem ao menos é divertida. O fim é sempre a vanglória, geralmente sórdida e sem o mínimo toque de nobreza do patético. Os medíocres continuam. Neles repousa o segredo do que se chama contentamento, i.e., a capacidade de deixar o suicídio para o dia seguinte. Eles próprios não têm significado, mas, pelo menos, oferecem uma saída para escapar da paralisante realidade. O objetivo central da vida é simular a extinção. Berramos demais contra a grandiloquência errada.

Écharpes, Lenços, pashminas: sabendo usar, é muito elegante!

Seja em dias frios ou quentes, todo mundo saber que um lenço ou echarpe dá todo um up no nosso look, certo? Dependendo da ocasião e do jeito de amarrá-lo, a gente cria um interesse a mais na roupa, além de nos sentirmos mais quentinhas em momentos cruciais, como no cineminha, num restaurante ao ar livre, no trabalho, etc. 
Mas, você sabe a diferença entre todos eles? E a forma certa de amarrar? São muitos jeitos e cada um mais lindo que o outro. Então, vamos aprender como ficar ainda com mais estilo:`

1. Pashmina: A pashmina é um tipo de cachecol. Na verdade, o que a difere é apenas o material, podendo ser 100% Cashmere ou combinações de Cashmere com Seda, Viscose ou tecidos em acrílico. Uma peça de pashmina pura é mais cara porque é feita de pêlos de cabra da região de Caxemira entre a Índia e o Paquistão. Pode ser usada na verão ou inverno, tanto nas costas, no pescoço ou nos braços, como também para dar um charme especial às bolsas;

2. Cachecol: Ele é feito de tricô ou crochê e tem a forma de uma faixa, estrito, retangular e comprido. É mais indicado para dias bem frios. O jeito mais clássico de usá-lo é o conhecido nó de gravata. Os homens ficam super charmosos com um cachecol no inverno;

3. Estola: Ela é uma faixa larga que tem formato retangular, usada em volta dos ombros. Mais usada para eventos sofisticados. Só não vale usar estola de pele de animais verdadeiros, por favor (# o Greenpeace agradece!);

4. Echarpe: É um pedaço de tecido retangular e comprido, normalmente leve, feito de seda, cetim, crepe, musselina ou algodão. Por ser feita de um tecido leve, fica ótima ao redor do pescoço ou colo. Serve tanto para dias frios ou quentes para dar uma sofisticada no visual e aquecer:

5. Xale: Esse todo mundo conhece. É aquele velho adereço quadrado usado sobre os ombros, de forma diagonal. Se feito de tecidos mais pesados, fica ótimo no inverno. De tecidos mais leves, pode até envolver todo o corpo e ser usado no verão. Muito já se usou xales em festas de casamento, mas hoje caiu um pouco em desuso;

6. Lenço: Ele pode ser grande, pequeno ou médio, de vários tecidos e, geralmente, em forma de quadrado. Esse item aqui é indispensável no guarda-roupa de qualquer mulher, porque pode ser usado de diferentes formas: amarrado na bolsa, no cabelo, no pescoço, na cintura, etc.
Agora, veja essas figuras de como usá-los, você vai se surpreender com as infinitas possibilidades: