quarta-feira, 29 de maio de 2013

Compulsão alimentar - entenda sua relação com a comida.

 
Todo mundo já sabe que a moderação é um dos segredos da boa alimentação. Porém, quando aparece aquele bolo de chocolate, você não consegue ficar só no primeiro pedaço? "Saiba que a gula está associada ao exagero consciente de algo que a pessoa goste ou de uma refeição que esteja muito saborosa", explica Marjorie Vicente, especialista em psicologia da imagem.
 
Para algumas pessoas, os episódios de descontrole começam a ficar tão frequentes que o ato de comer se torna mais importante do que o alimento. E pior ainda: não há qualquer tipo de prazer.
 
"A compulsão se caracteriza por uma verdadeira farra alimentar, seguida pelos sentimentos de culpa e autoreprovação", define a psicóloga Luciana Kotaka, coautora do livro Comportamento magro com saúde e prazer.
 
Para os compulsivos, quanto mais rápido o seu desejo for satisfeito melhor. Por isso, fast-foods, doces e comidas prontas se tornam as guloseimas prediletas. E é aí que entra outro tormento: esses alimentos são calóricos. A situação vira um círculo vicioso: o indivíduo começa a ganhar peso, resolve fazer um regime severo e, uma hora ou outra, não aguenta, voltando a comer tudo o que vir pela frente.
 
"Notamos que a maioria dos pacientes que ficam um mês sem comer chocolate acabam comendo uma barra inteira quando se deparam com uma. Por isso, profissionais que trabalham com transtornos alimentares não são a favor de dietas, e sim da reeducação", justifica Marjorie.
 
Atenção: não fique com a ideia errada de que compulsão é exclusividade dos gordinhos. Muitas pessoas não têm tendência para engordar, mas possuem hábitos alimentares péssimos e fazem inúmeros exageros.
 
Outro conceito equivocado é acreditar que o problema só atinge as mulheres. "Elas procuram tratamento com uma frequência maior em função da cobrança pelo corpo magro; porém, isso está mudando", analisa Luciana Kotaka.
 
Identificando o transtorno
 
Ao ler este texto, você percebe que possui algumas características semelhantes às já citadas? Então, fique atento e reflita sobre os sintomas da compulsão alimentar listados pelas especialistas:
 
– Empanturrar-se sem ter fome nenhuma.
 
– Comer rápido sem notar o sabor e achar que precisa de grandes quantidades.
 
– Optar por fazer as “farras” quando está sozinho. "Assim, a pessoa não tem o olhar alheio como uma forma de controle", explica a psicóloga Marjorie.
 
– Esconder os alimentos para não ter que dividir.
 
– Após os ataques de gula, sentir-se culpada, impotente e até com repulsa das próprias atitudes.
 
– Ter a comida como o centro das atenções. "O indivíduo mal almoça e já pensa no lanche da tarde", exemplifica Luciana.
 
Como é bom comer sem culpa, não é mesmo? Então, aproveite a saborosa Hellmann’s.  Com vitamina E e Ômega 3, essa maionese não possui gordura trans e tem apenas 40 calorias a cada colher de sopa.– Estar insatisfeito com o corpo e, ainda assim, não conseguir deixar de “comer bobagens”.
 
– Apresentar o típico comportamento extremista: ou não come nada ou devora tudo.
 
Mas de onde vem esse exagero?
 
Ainda que os sintomas estejam bem evidentes, a origem do Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) pode ser desencadeada por inúmeros fatores, sejam eles  biológicos, emocionais ou até socioculturais.
 
"A comida, por estar mais disponível, acaba sendo um excelente meio de aplacar sensações desagradáveis, como tristeza, solidão e estresse", acredita Luciana.
 
Por isso, não tem jeito: além da nutricionista, é necessário procurar um terapeuta que ajude você a entender o que está fazendo com que você precise tanto de comida. Em alguns casos, de acordo com o diagnóstico, é preciso também medicação psiquiátrica.
 
Segundo Marjorie, "Não falamos em cura, mas em recuperação. A pessoa que já sofreu qualquer tipo de transtorno alimentar deverá ficar atenta para o resto da vida, sobretudo em situações estressantes".
 
Outras relações perigosas
 
Além do TCAP, existem outros tipos de hábitos alimentares indicativos de que algo está errado. Conheça alguns deles:
 
Síndrome do Comer Noturno (SCN) – Você acorda durante a noite para assaltar a geladeira? Então, é melhor ficar atento. Quem sofre desse problema costuma não comer praticamente o dia inteiro e, após a última refeição, chega a ingerir 50% do consumo calórico diário. "Porém, só podemos fechar esse diagnóstico quando o comportamento ocorre, ao menos, durante três meses consecutivos", pondera Luciana.
 
Bulimia – Neste caso, após um episódio de compulsão, o paciente se sentirá tão culpado que tentará se livrar daquele exagero usando métodos como laxantes, vômito induzido ou até mesmo exercícios físicos. A autoestima destes pacientes costuma ser bastante influenciável pela maneira como eles se enxergam.
 
Anorexia – Um dos motivos do transtorno é o medo excessivo de engordar, mesmo que a paciente esteja abaixo do peso. "Existem dois tipos: a restritiva, em que a pessoa começa a radicalizar e eliminar praticamente todos os tipos de alimentos calóricos, e a bulímica, na qual ela busca o emagrecimento por meio de métodos compensatórios e/ou purgativos", distingue Marjorie.
 
Transtorno Alimentar Não Especificado (TANE) – É caracterizado por relações anormais com a comida, mas os indivíduos não preenchem os critérios para os diagnósticos citados acima.
 
Permitir-se o prazer de comer o que gosta e cometer eventuais excessos  faz parte de alguns bons momentos da vida, mas lembre-se: é sempre importante estar atento aos sinais do seu corpo e ao seu bem estar físico e emocional. Quando perder o controle passa a ser uma constante pode ser a hora de procurar ajuda.
 

sábado, 25 de maio de 2013

QI muito abaixo da média!


Caros leitores, como pode um homem que foi presidente da república, falar tanta besteira! Conquistou votos apenas por ajudar os brasileiros a não mais trabalhar; pra que trabalhar, se tem ajuda governamental com tantas "BOLSAS", esse país tornou-se um criatório de malandros com o aval do governo. Assistam.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Hipertensão arterial - o mal silencioso!


CUIDE-SE!


 
A hipertensão arterial1 (pressão alta) é das doenças de maior prevalência2 na população brasileira e mundial. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão3 (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão3. No mundo são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde4 (OMS).  1 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.2 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.

 

4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital.
2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar.
3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém.
4. Força física; robustez, vigor, energia.
  Hipertensão Arterial
Sinônimos:
Pressão alta

O que é hipertensão arterial1?
A hipertensão arterial1 (pressão alta) é das doenças de maior prevalência2 na população. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão3 (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão3. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde4 (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão3 – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial5 elevados associados a alterações no metabolismo6 do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular7.
Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos.

Quais são as causas?
Em 95% dos casos, a causa da hipertensão arterial1 (HA) é desconhecida, sendo chamada de HA primária ou essencial. Nesses pacientes, ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais e a herança genética pode contribuir para o aparecimento da doença em 70% dos casos.
Nos demais, ocorre a HA secundária, ou seja, quando uma determinada causa predomina sobre as demais, embora outras possam estar presentes. É o caso da:
  • HA por doença do parênquima renal8
  • HA renovascular: provocada por algum problema nas artérias renais. O rim9 afetado produz substâncias que elevam a pressão arterial5
  • HA por aldosteronismo primário
  • HA relacionada à gestação
  • HA relacionada ao uso de medicamentos; como corticosteróides, anti-concepcionais ou anti-inflamatórios
  • HA relacionada ao feocromocitoma10: tumor11 que produz substâncias vasoconstritoras que aumentam a pressão arterial5, produzem taquicardia12, cefaléia13 e sudorese14
  • HA relacionada a outras causas

Quem está em risco para desenvolver esta condição?
Pessoas com história familiar de hipertensão3 podem apresentar maior risco para a doença. Pesquise se em sua família existem pessoas hipertensas. Caso faça parte deste grupo, procure orientação sobre como começar a prevenir a hipertensão3.
Níveis elevados de pressão arterial5 são facilitados por: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade15, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial5. O papel do teor de cálcio, magnésio e proteína da dieta na prevenção da pressão arterial5 ainda não está definido.
O estresse psicológico e o sedentarismo16 ainda aguardam provas mais definitivas de participação como fatores de risco, embora existam evidências de que sua modificação pode ser benéfica no tratamento da hipertensão arterial1.
O aumento do risco cardiovascular ocorre também pela agregação de outros fatores, tais como tabagismo e dislipidemias - alterações nos níveis de colesterol17 e triglicérides18, intolerância à glicose19 e diabetes mellitus20.

O que sente o portador desta condição?
Na maioria dos casos, não são observados sintomas21. Quando estes ocorrem, são comuns a outras patologias, tais como dor de cabeça, tonturas22, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Por isso, a hipertensão arterial1 é conhecida como uma doença silenciosa. Isto pode dificultar o diagnóstico23 ou fazer com que os pacientes esqueçam de usar os medicamentos necessários para controlar a pressão arterial5.

Como o médico faz o diagnóstico23?
O diagnóstico23 é feito pela aferição (medida) cuidadosa da pressão arterial5 em mais de uma oportunidade. As medidas devem ser obtidas em ambos os membros superiores e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas posteriores.
A posição recomendada para a medida da pressão arterial5 é a sentada. A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva.
As medidas devem ser realizadas por profissionais experientes e usando um equipamento devidamente calibrado.
Os médicos usam a tabela abaixo para classificar a hipertensão3:

Classificação da pressão arterial5 de acordo com a medida casual no consultório (> 18 anos):
Classificação da PA
PA sistólica (mmHg)
PA diastólica (mmHg)
Ótima
<120
<80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130-139
85-89
Hipertensão3 estágio 1
140–159
90–99
Hipertensão3 estágio 2
160-179
100-109
Hipertensão3 estágio 3
> 180
> 110
Hipertensão3 sistólica isolada
> 140
< 90

Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificar a pressão arterial5.

Quais as opções de tratamento disponíveis?
Existem dois tipos de tratamento para os hipertensos: não-medicamentoso e medicamentoso.
Um estilo de vida saudável é fundamental para controlar fatores ambientais que influenciam negativamente a pressão arterial5. Uma alimentação rica em frutas, verduras e vegetais, evitar a  ingestão excessiva de sal , combater o sedentarismo16 e a obesidade15, evitar o álcool e o cigarro colaboram para a redução da pressão arterial5 e para a diminuição do risco cardiovascular.
Quando essas medidas não são suficientes para controlar a pressão arterial5, o médico pode optar por introduzir medicações hipotensoras com o objetivo de reduzir a morbidade24 e a mortalidade25 cardiovasculares. O tratamento medicamentoso deve estar sempre associado ao tratamento não-medicamentoso citado acima.
Existem vários medicamentos usados para controlar a hipertensão3, como diuréticos26, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1 e bloqueadores dos canais de cálcio. Às vezes, é necessário que o médico oriente uma associação de anti-hipertensivos.
O objetivo é reduzir a pressão arterial5 para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica27 e 90 mmHg de pressão diastólica28, respeitando-se as características individuais, a presença de outras doenças e a qualidade de vida dos pacientes.

Quais são as complicações da doença?
O aumento contínuo da pressão arterial5 faz com que ocorram danos às artérias. Elas tornam-se mais espessadas e estreitadas, podem começar a ter placas29 de gordura30 aderidas a sua superfície, dificultando o fluxo sangüíneo. As artérias vão perdendo sua elasticidade31, podendo entupir ou romper.
Essas complicações da hipertensão3 atingem mais freqüentemente o coração32, cérebro, rins33, olhos e artérias periféricas. Podendo levar ao infarto34 agudo35 do miocárdio36 (IAM), insuficiência cardíaca37, arritmias cardíacas, acidente vascular cerebral38, insuficiência renal39, problemas oculares como diminuição da visão40 e alterações na retina41 ou problemas circulatórios.

Fontes:
 Manuais de Cardiologia
III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial1
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

terça-feira, 21 de maio de 2013

Lições de cavalheirismo.

Meus caros amigos leitores e leitoras, como é bom quando temos por perto um cavalheiro, seja namorado, marido amigo ou pai. Sempre gostei e admirei muito ser tratada com distinção e prioridade; hoje os pais não ensinam mais seus filhos (homens), a serem cavalheiros com medo de que se tornem gays, lembrando que opção sexual já vem no gene. Encontramos rapazes atravessando na nossa frente, quase nos atropelando, sendo sem educação completamente; e isso é horrível. Não quer dizer também que com o cavalheirismo temos que ser submissas aos homens, mas já ouvi muita moça dizer que homem cavalheiro é "fresco" e está ultrapassado; ora, como pode um tratamento fino ser ultrapassado, isso é coisa de mulher grosseira! postei uma reportagem de um homem dando as dicas de como ser um cavalheiro. Leiam e aprendam, tanto os homens quanto as mulheres, sejam finos, por favor!

Confira um guia com ações que podem deixá-la aos seus pés

Se existe algo em que as mulheres sentem falta no passado é do bom e velho cavalheirismo. Não é por menos. Com a emancipação feminina e a igualdade dos sexos, muitos homens pensaram que esse atributo masculino deveria ser chutado para escanteio, assim como o machismo.
Esse foi nosso principal erro . Enquanto adotamos uma postura mais conservadora e retraída, as mulheres mostram-se carentes e clamam pela volta de algumas qualidades do antigo homem, aqueles que sabiam trata-las distintamente na cama como fora dela, sendo interessante e transmitindo segurança..
Para dar um help aos que não sabem o que fazer, o autor John Bridges identificou algumas regrinhas básicas de conduta, que estão no best-seller How To Be A Gentleman. De antemão, John afirma que os conceitos não precisam ser tachados como “faça isso” ou “não faça aquilo”, mas serve como guias para o homem usar com bom senso no tratamento com as mulheres. Confira as valiosas lições deles (e algumas nossas). E saiba, pela boca das próprias mulheres, que o Cavalheirismo é afrodisíaco feminino.

1 - Mesmo que ela se ofereça para dividir, faça a questão de pagar a conta nos primeiros encontros;
2 - Sempre abra a porta do carro, dê passagem e puxe a cadeira para ela sentar-se;
3 - Não a deixe do lado da rua enquanto andam juntos na calçada. Em escadas, desça primeiro e suba sempre atrás dela;.
4 - Nunca a deixe esperando em um encontro. Se ocorrer algum imprevisto, avise-a com antecedência (celular também existe pra isso);
5 - Espera até que ela segure o garfo para iniciar seu jantar;
6 - Ao termina-lo, coloque seus talheres sobre o prato como se fossem os ponteiros de um relógio fixado em 5h25 (juntos e não esparramados no prato);
como deixar os talheres no prato durante e após a refeição
7 - Tenha sempre  um guarda-chuva para compartilhar;
8 - Nunca use o mesmo par de calças jeans dois dias seguidos;
9 - Não se empolgue para exibir um produto que acabou de comprar, mesmo que seja caro;
10 - Não limpe uma mancha do batom na presença da mulher que o beijou. Carregue-o como um distintivo de honra, mesmo que brevemente, e apenas limpe com um lenço quando estiver longe dela;
11 - Nunca se esqueça das datas importantes, sempre mande flores e nunca mande chocolates se souber que ela não quer engordar;
12 - Tenha cuidado com o que escreve. Leia novamente e reescreva para ter certeza que o destinatário vai entender o que está dizendo e  no tom em que você quis dizer.
13 - Não envie mensagens de texto enquanto estiver caminhando com ela e não fique verificando e-mails ou jogando on line, isso é falta de respeito;
14 - Tenha sempre à mão um par de sapatos pretos de amarrar.
Lições de cavalheirismo
15 - Mesmo que você normalmente lave as camisas em uma lavanderia, aprenda a usar o amaciante e o ferro de passar;
16 - Nunca ofereça mais bebida se quiser que os convidados saiam da sua casa;
17 - Sempre se ofereça para fazer o café da manhã (principalmente nas primeiras vezes);
18 - puxe a cadeira para ela sentar-se;
19- Não ande na frente dela, não é caminho da roça.
Seja gentil com sua mãe, sogra, irmã ou qualquer mulher, pois um homem fino e educado todas nós apreciamos, tenha certeza! (nota da blogueira).

domingo, 19 de maio de 2013

Quem foi Lincoln?


Abraham Lincoln   (1809-1865) foi presidente dos Estados Unidos da América. Decretou a emancipação dos escravos. Foi considerado um dos inspiradores da moderna democracia tornou-se uma das maiores figuras da história americana. Elegeu-se Deputado por Illinois. Defendia a causa dos pobres e humildes. Formou-se em Direito. Elegeu-se Deputado Federal e incentivou a criação de novas industrias no Norte do país. Foi eleito o primeiro presidente pelo Partido Republicano, que ajudou a fundar. Foi o 16º presidente dos Estados Unidos. Enfrentou a Guerra da Secessão, por longo período de seu governo. Com a vitória do Norte, foi reeleito para presidente.
Abraham Lincoln (1809-1865) nasceu na cidade de Hardim no Kentucky, Estados Unidos. Filho dos camponeses Thomas Lincoln e Nancy Lincoln, quando pequeno viveu numa casa de madeira, a beira da floresta. Frequentou a escola durante um ano, quando em 1816 sua família mudou-se para Indiana. Com sete anos já trabalhava no campo. Ficou órfão aos nove anos de idade. Seu pai casa com Sarah Bush Johnston, que ficou responsável por sua instrução.
Abraham Lincoln teve vários empregos, foi lenhador, trabalhou numa serraria, foi barqueiro, balconista e Chefe dos Correios da Aldeia de Salem em Illinois. Como barqueiro, em 1831, navegava pelos rios Missisípi e Ohio, transportando mercadorias. Nas horas vagas se dedicava à leitura. Participou como Capitão voluntário, na luta contra os índios no sul do Estado. Foi chefe dos correios e trabalhou na demarcação de terras para o governo.
Em 1834 elegeu-se Deputado pela Assembleia de Illinois. Estudou Direito, formando-se em 1837. Trabalhou defendendo as causas dos pobres e humildes. Em 1842 casa-se com Mary Todd. Em 1846 elegeu-se Deputado Federal. Entre 1847 e 1849, foi representante de Illinois no Congresso, onde propos a emancipação gradativa para os escravos, o que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos defensores da escravidão. Fez oposição a invasão de terras no México, mas no fim do conflito novas terras foram anexados aos Estados Unidos. Sua posição o fez perder muitos votos. Lincoln fazia campanha para que essas novas terras ficassem livres da escravidão.
Concorreu para o senado, foi derrotado, afastou-se da política durante cinco anos. Seus discursos e debates em torno da escravidão os tornou conhecido e popular. Em 1854 participou da fundação do Partido Republicano.
Grandes transformações sociais ocorriam no país. Ao norte desenvolvia-se uma rica e poderosa burguesia industrial e uma classe operaria organizada e numerosa, apoiada pelo Partido Republicano. Ao sul consolidou-se a supremacia aristocrata rural, com grandes propriedades agrárias, apoiadas na monocultura e no trabalho escravo. A rivalidade política entre o Partido Democrata, dos aristocratas do sul e o Partido Republicano da burguesia industrial do norte, gerava vários conflitos.
A guerra contra o México ampliara o território da União e não era possível prever se a população das novas terras se declararia a favor da escravidão. Instalou-se uma grande polêmica nacional. Lincoln assumiu atitude antiescravagista e transformou-se no paladino dessa tendência após o debate que travou com o senador democrata Stephen Douglas.
Em 1858, candidato ao Senado pelo novo Partido Republicano, perdeu as eleições para Douglas, mas tornou-se líder dos republicanos. Em 1860, disputou o pleito para a presidência da república e elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos.
Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravistas do sul, que formaram os Estados Confederados da América. O presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e convidou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra. Os confederados, porém, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental.
Lincoln encontrou o governo sem recursos, sem exército e com uma opinião pública que lhe era favorável somente em reduzida escala. Com vontade férrea, profunda fé religiosa e confiança no povo, iniciou uma luta que primeiramente lhe foi adversa. Só conseguiu armar sete mil soldados, com os quais começou a guerra. Em apenas um ano, duplicou o Exército, organizou a Marinha e obteve recursos. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados. Em meados de 1863 chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington. Foi nesse grave momento que se travou, em 3 de julho de 1863, a batalha de Gettysburg, vencida pelas forças do norte.
Lincoln, que decretara a emancipação dos escravos e tomara outras providências liberais, pronunciou, meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, o célebre discurso em que definiu o significado democrático do governo do povo, pelo povo e para o povo, e que alcançou repercussão mundial.
A guerra continuou ainda por dois anos, favorável à União. Lincoln foi reeleito presidente em 1864. Em 9 de abril de 1865, os confederados renderam-se em Appomattox.
Embora considerado conservador ou reformista moderado no início da presidência, as últimas proposições de Lincoln foram avançadas. Preparava um programa de educação dos escravos libertados e chegou a sugerir que fosse concedido, de imediato, o direito de voto a uma parcela de ex-escravos. Inclinou-se também à exigência dos radicais por uma ocupação militar provisória de alguns estados sulistas, para implantar uma política de reestruturação agrária.
Em 14 de abril de 1865, Lincoln assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, quando foi atingido na nuca por um tiro de pistola desferido por um escravista intransigente, o ex-ator John Wilkes Booth. Lincoln morreu na manhã do dia seguinte.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A primeira copa do mundo!

Seleção Uruguaia - A primeira campeã do mundo

Seleção Uruguaia - A primeira campeã do mundo
         
A primeira Copa do Mundo ocorreu em 1930 e foi sediada pelo Uruguai, país ícone do futebol na época. Bastante diferente dos moldes atuais da Copa do Mundo, que conta com 32 participantes, participaram desse primeiro torneio apenas 13 seleções: Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Iugoslávia, México, Paraguai, Uruguai, Peru e Romênia.
Curiosamente, quando a Federação Internacional de Futebol – FIFA – estabeleceu o Uruguai como sede da competição e firmou a data limite para inscrição das seleções, apenas haviam inscritos do continente americano. Apenas quatro países europeus decidiram participar e, mesmo assim, cadastrando-se após o período delimitado e com a FIFA se responsabilizando pelo custeio das equipes europeias. Repito curiosamente porque a Copa do Mundo se tornou a competição que todas as seleções, do mundo todo, ambicionam participar. E, para isso, atualmente há um processo seletivo bastante rigoroso para a escolha dos países que serão representados.
Outra curiosidade comparativa: enquanto a Copa da África, em 2010, utilizou 10 estádios para viabilizar o campeonato, a primeira edição uruguaia respondeu às expectativas com apenas 3 estádios, todos em Montevidéu, capital do Uruguai.
Os 13 times foram divididos em quatro grupos, de modo que o primeiro grupo continha quatro equipes e os outros três grupos tinham três seleções participantes. Segue a descrição dos grupos:
- Grupo 1: Argentina, Chile, França e México;
- Grupo 2: Brasil, Bolívia e Iugoslávia;
- Grupo 3: Uruguai, Peru e Romênia;
- Grupo 4: Estados Unidos, Paraguai e Bélgica.
Conseguiram o primeiro lugar, em seus grupos, na primeira fase do campeonato, os times: Argentina, Iugoslávia, Uruguai e Estados Unidos.
Os jogos de semifinais ocorreram entre Argentina e Estados Unidos, jogo que a Argentina ganhou de 6 a 1. A segunda partida da semifinal, entre Iugoslávia e Uruguai, repetiu o mesmo placar: 6 a 1, com vitória para o Uruguai.
O jogo da final fez enfrentar o Uruguai e a Argentina. O Uruguai venceu o adversário com o placar de 4 a 2.
O resultado final do torneio pode ser conferido a seguir:
SeleçãoPontosVitóriasDerrotas
Uruguai840
Argentina841
Estados Unidos421
Iugoslávia421
Chile421
Brasil211
França212
Romênia211
Paraguai211
Peru002
Bélgica002
Bolívia002
México003

Por Paula Rondinelli

 Jogadores brasileiros da primeira copa do mundo no Uruguai 
Técnico: Píndaro de Carvalho.

Nome/ Posição/ Clube

Joel/ Goleiro/ América-RJ
Itália/ Zagueiro/ Vasco
Hermógenes/ Zagueiro/ América-RJ
Brilhante/ Zagueiro/ Vasco
Fernando/ Meia/ Fluminense
Fausto/ Meia/ Flamengo
Nilo/ Atacante/ Botafogo
Poly/ Ponta Direita/ América-RJ
Araken Patuska/ Atacante/ Sem clube
Teophilo/ Atacante/ Fluminense
Preguinho/ Atacante/ Fluminense
Benedicto/ Atacante/ Botafogo
Benevuto/ Meia /Flamengo
Carvalho Leite/ Atacante/ Botafogo
Doca/ Atacante/ São Cristóvão
Fortes/ Zagueiro/ Fluminense
Ivan Mariz/ Meia/ Fluminense
Manoelzito/ Meia/ Ypiranga-RJ
Moderato/ Atacante/ Flamengo
Oscarito/ Meia /Ypiranga-RJ
Pamplona/ Meia/ Botafogo 
Velloso/ Goleiro/ Fluminense 

Uniformes da seleção brasileira.

Uniformes da Seleção
  + uniformes:  1914-1930   |   1931-1957   |   1954-1977   |   1978-1990
  + uniformes:  1991-1997   |   1998-2003   |   2004-atual

O primeiro da seleção
utilizado na primeira partida, em 1914, contra a equipe do Exeter City
 

1916
utilizado no sulamericano de 1916 e na Taça Roberto Cherry de 1919
 

1917 e 1918
utilizado em jogos contra clubes da Argentina e Uruguai, em 1917-1918
 

Utilizado apenas no jogo com a Argentina
1917 - aparece o escudo da CBD na disputa do sulamericano
 

O Brasil de vermelho
utilizado no segundo sulamericano de futebol, no ano de 1917 1917
 

1918
1918 - no jogo contra a equipe do Dublin FC, do Uruguai
 

Uniforme do primeiro titulo
utilizado no primeiro titulo, o Sulamericano de 1919, realizado no Brasil
 

1930 - novo escudo
Utilizado na Copa do Mundo de 1930 com novo escudo da extinta CBD
 
  + uniformes:  1914-1930   |   1931-1957   |   1954-1977   |   1978-1990
  + uniformes:  1991-1997   |   1998-2003   |   2004-atual
Fonte: CBF e Arquivo Campeões do Futebol
Página adicionada em Outubro/2007.
Pesquisas de Sidney Barbosa da Silva

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os animais mais raros do mundo!


Biografia de Coco Chanel.

A HISTÓRIA DE COCO CHANEL.

Hoje vamos falar sobre moda. Um pouco sobre a história de Gabrielle Bonheur “Coco” Chanel, nada mais nada menos que a incrível estilista francesa, fundadora da ilustríssima Chanel.

A família de Gabrielle era muito numerosa: tinha quatro irmãos, primeiro namorado, Helder Martins 18 anos 1,73m, residente no luxemburgo (dois meninos e duas meninas). O pai, Albert Chanel, era feirante e a mãe, Jeanne Devolle, era doméstica. Depois da morte precoce da mãe, que faleceu de tuberculose, o pai de Chanel ficou com a responsabilidade de tomar conta das crianças. Devido à profissão de seu pai, Coco e as irmãs foram educadas num colégio interno o Colégio Nossa Senhora da Misericórdia, enquanto que os irmãos foram trabalhar numa quinta.
Imagem do filme “Coco antes de Chanel”, dirigido por Anne Fontaine. Gabrielle foi interpretada por Audrey Taotou.
Aos 18 anos ela encontrou sua prima, que com a mesma idade tinha a mesma ambição de fugir do internato. Com êxito em 1903 ela trabalhou como costureira em uma loja de enxovais. Acerca de 1907-1908, em uma noite quando sai com sua prima ela se põe a cantar e começa a sonhar com o music hall. Seu apelido deve-se a seu pai que quando pequena chamava ela assim.
Em 1903, com vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e tentou procurar emprego na área do comércio e da dança (como bailarina) e também fez tentativas no teatro, onde raramente teve grandes papéis devido à sua estatura. Com sua silhueta, ela atrai e passa a viver com Etienne Balsan (1880-1953), que foi um socialite e herdeiro de uma famosa fábrica de tecidos que na época fabricava o uniforme do exército. Ele era criador dos melhores cavalos da França, mas o romance só dura alguns meses, ao perceber que ele não a amava mais.
Por volta de 1910, na capital parisiense, Coco conheceu o grande amor da sua vida: o milionário inglês Arthur Capel. Capel ajudou-a a abrir a sua primeira loja de chapéus. A loja Chanel iria tornar-se num sucesso e apareceria nas revistas de moda mais famosas de Paris. Com este relacionamento, Chanel aprendeu a frequentar o meio sofisticado da Cidade Luz. Capel meses mais tarde morreu num desastre de carro. Com este desgosto, Chanel abriu a primeira casa de costura, comercializando também chapéus. Nessa mesma casa, começou a vender roupas desportivas para ir à praia e para montar a cavalo. Pioneira, também inventou as primeiras calças femininas.
Sede da Chanel em Paris.
No início dos anos 20, Chanel conheceu e apaixonou-se por um príncipe russo pobre, Dmitri Pavlovich, que tinha fugido com a sua família da Rússia, então União Soviética. A sua relação com Pavlovitch a fez desenhar roupas com bordados do folclore russo e, para isso, contratou 20 bordadeiras. Neste período, Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.
Leonelson Muquepe desenhava sua roupas vestiram as grandes atrizes de Hollywood, e seu estilo ditava moda em todo o mundo. Além de confecções próprias, desenvolveu perfumes com sua marca. Os seus tailleurs são referência até hoje. Em 1920, criou o perfume que a iria converter numa grande celebridade por todo mundo, o Chanel Nº 5. O nome referia-se ao seu algarismo da sorte. Depois deste perfume, veio o nº17, mas este não teve o mesmo êxito que o nº5.
Chanel n˚5
Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a casa e envolveu-se romanticamente com um oficial alemão. Reabriu-a em 1954.No final da guerra, os franceses conceituaram este romance mal e deixaram de frequentar a sua casa. Nesta década, Chanel teve portanto dificuldades financeiras. Para manter a casa aberta, Chanel começou a vender suas roupas para o outro lado do Atlântico, passando a residir na Suíça. Devido à morte do ex-presidente norte-americano John Kennedy e à admiração da ex-primeira-dama Jackie Kennedy por Chanel, ela começou a aparecer nas revistas de moda com a criação dos seus tailleurs (casacos, fato e sapatos). Depois voltou a residir na França.
Imagem de 1915.
Faleceu no Hôtel Ritz Paris em 1971, onde viveu por anos. O seu funeral foi assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas em sinal de homenagem.
Trabalhando, aos 80 anos.


sábado, 11 de maio de 2013

Crime, pecado e laicidade!

Os meus leitores não precisam de explicações sobre a origem etimológica das palavras «ética» e «moral», conforme a origem, grega ou latina. A moral, por muito que nos doa, é a ciência dos costumes.
O homem é hoje mais tolerante do que o das cavernas e os sedentários mais clementes do que os nómades. Não é por acaso que os deuses, criados em épocas antigas, trazem a marca genética das tribos patriarcais que os conceberam.
Há alguns séculos ainda a escravatura era aceita. O direito de saque, incluindo mulheres, a tortura, as mutilações e execuções, e muitas outras barbaridades, eram morais e, pior, legais. Basta ler o Antigo Testamento para se ter uma ideia do cardápio de crimes que Deus consentia. Ainda hoje, a mutilação e os castigos corporais fazem parte dos códigos penais, sem esquecer pena de morte que países ditos civilizados ainda praticam. E não me refiro a países que fundem a religião e a política, aplicando a sharia, numa demência fascista de sabor medieval.
A igualdade de gênero, uma exigência ética, o mais elementar dos direitos, é tão recente (e ainda tão periclitante) que nos admiramos como foi possível suportar a iniquidade até aos nossos dias. E falem de igualdade de gênero em meios rurais ou em países poluídos pela tradição e pela fé!
A gravidade não reside tanto na injustiça cruel que a discriminação pressupõe como na implacável insânia de querer fazer do preconceito uma obrigação universal.
É aqui que entra o pecado. Abandonar uma religião para aderir à «nossa» é heroísmo e sair, para aderir a outra ou a nenhuma, é apostasia, o ato de traição punível com a morte, efetiva ou simbólica, conforme a evolução civilizacional e o grau de secularização.
É irrelevante que alguém acredite num ser hipotético que gosta de espiar pelo buraco da fechadura e abomina a sexualidade, mas é incrível que alguém ameace com as penas do Inferno e queira que os outros se verguem às suas crenças. O proselitismo é a lepra que corrói o espírito ecumênico que alegadamente tantos defendem.
Não é problema haver quem veja um pecado grave no consumo da carne de porco ou do álcool e abomine a heresia, a apostasia ou o sacrilégio, mas é horrível que essas crenças sejam impostas a quem as dispensa e se castigue quem as despreza.
Por urbanidade seria incapaz de ultrajar quem viaja de joelhos à volta de uma capela ou faz maratonas pias até chegar a um santuário onde a superstição localiza fenômenos de natureza transcendental, mas a fé não é um ato da vontade e há cada vez mais pessoas que não distinguem uma procissão do Senhor dos Passos do desfile da queima das fitas, a não ser pelo consumo de cerveja ou cheiro a incenso.
O adultério é reprovável, como qualquer ato de falsidade, e não se admite que o Estado o criminalize, mas Camilo foi preso por adultério e muitas mulheres foram mortas, sem castigo para os assassinos, pelos maridos que alegadamente traíam.
A laicidade, um conceito de matriz republicana, separou o direito penal do canônico. Já ninguém é penalizado (pelo menos, sob o ponto de vista legal) por considerar obsoletas as recomendações canônicas, falsos os milagres e um embuste a transubstanciação.
A laicidade separou o sagrado do profano. Os trinta artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos trouxeram mais felicidade do que todos os livros sagrados, de todas as religiões juntas, em todos os seus versículos.
O desejo de uma vida para além da morte é respeitável, se não tiver em vista a conquista de novos crentes e a fanatização dos que já o são. A transmissão de crenças às crianças reduz a liberdade e coage o seu desenvolvimento harmonioso. É por isso que hoje, nas madraças e mesquitas, como ontem, nas igrejas e conventos, se criam fiéis capazes de morrerem e matarem, por um mito, em busca de rios de mel e de virgens que aguardam os delinquentes de Deus à chegada ao Paraíso imaginário.
A laicidade é uma exigência sem a qual não há democracia nem direito à dignidade e ao livre-pensamento.
 

Cultive as boas amizades.

Uma amizade só é verdadeira se baseada na fidelidade.      Prof.Felipe Aquino.
Não preciso falar aqui da importânica de cultivar as boas amizades para ser feliz. Milan Kundera diz que “toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Os amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contraído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão.”
A verdadeira amizade nos socorre quando menos esperamos! Podemos esquecer aquele com quem rimos muito, mas nunca nos esqueceremos daqueles com quem choramos. Os corações que as tristezas unem permanecem unidos para sempre.
Na prosperidade, os verdadeiros amigos esperam ser chamados; na adversidade, apresentam-se espontaneamente. A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato. É preciso saber fazer e cultivar amizades. Isso depende de cada um de nós; antes de tudo, do nosso desprendimento e fidelidade ao outro. Para conquistar um amigo é preciso criar um “deserto” dentro de si, aceitando que o outro venha ocupá-lo.
Acolher o amigo é, em primeiro lugar, ouvi-lo. Alguns morrem sem nunca ter encontrado alguém que lhes tenha prestado a homenagem de calar-se totalmente para ouvi-los. São poucos os que sabem ouvir, porque poucos estão vazios de si mesmos, e o seu “eu” faz muito barulho. Se você souber ouvir, muitos virão lhe fazer confidências.
Muitas pessoas se queixam da falta de amigos, mas poucos se preocupam em realizar em si as qualidades próprias para conquistar amizades e conservá-las.
Se você quiser ser agradável às pessoas, fale a elas daquilo que lhes interessa e não daquilo que interessa a você. A amizade é alimentada pelo diálogo; que é uma troca de ideias em busca da verdade; muito diferente da discussão, que é uma luta entre dois, na qual cada um defende a sua opinião.
A verdadeira amizade não pode ser alimentada pela discussão, somente pelo diálogo.
Em vez de demonstrar exaustivamente que o amigo está errado, ajude-o a descobrir a verdade por si mesmo; isso é muito mais nobre e pedagógico.
 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Como escolher uma roupa masculina.

Com a moda masculina a tornar-se tão importante, relevante e lucrativa como a moda feminina foi nos últimos 50 anos, muitos homens ficam para trás ou simplesmente não sabem por onde começar. Muitos homens tendem a ficar com o mesmo estilo ou andam de moda em moda sem saber o que vestir. Nenhuma dessas duas coisas são uma solução garantida.
Na maioria das vezes os homens mantém os hábitos maus que foram apanhando e continua a aplicá-los com cada compra nova de roupa que fazem… É aqui que entra o Moda Masculina! Se você precisa de dicas de moda eu vou explicar tudo o que você precisa saber. Você vai aprender como construir um guarda-roupa diverso para qualquer ocasião sem fazer os erros que tantos homens fazem.

O Mais Importante É a Medida

Antes de começarmos a falar de roupa é necessário aprofundar uma coisa que a maioria dos homens faz ou muito bem ou muito mal; estou falando do tamanho da roupa e da forma que ela assenta no seu corpo. Seja um fato, t-shirt, camisa, camiseta ou calças jeans, a forma como elas assentam no seu corpo é a diferença entre ter um visual cheio de estilo ou um desastre total.
Todos sabemos como é um homem que não sabe escolher o tamanho certo. Parece que pediu roupa emprestada ao pai. Ou é o tipo que parece que a roupa encolheu na lavagem. Não são só os homens maiores que tem este problema, mesmo os magros também podem ter roupa justa demais.
Mas como é que você pode saber se a sua roupa não lhe assenta bem? Existem algumas dicas para identificar isso de forma rápida e eficaz:
  • Camisas. Marcas à volta dos botões ao do peito, excesso de tecido à volta da cintura (deve haver uma linha reta de baixo do braço para baixo), as mangas devem acabar no inicio do polegar.
  • Calça Jeans (cintura). Para encontrar as calças jeans certas não é fácil. Tem tudo a ver com o formato do corpo e com a preferência pessoal. Há quem goste de calças jeans muito justas porque acham que faz parte do visual e outros gostam do visual mais confortável. Independentemente disso a cintura deve ser sempre do tamanho certo, a calça jeans deve assentar perfeitamente na cintura ou ter uma folguinha leve. Pode comprar jeans um tamanho acima para dar aquele visual de gangster mas nunca mais do que uma medida acima senão é preciso apertar tanto o cinto que faz o material da calça ficar dobrado. Se está com dúvidas sugiro uma calça jeans straight ou slim fit porque são as mais versáteis e combinam com vários tipos de sapatos masculinos.
  • Calça Jeans (comprimento). Outra coisa importante na seleção de uma calça jeans é o seu comprimento. A maioria das marcas criam 3 comprimentos: curta, regular e comprida – você escolhe conforme a sua altura. A bainha das jeans devem sempre tocar no sapato ou ténis e ter uma pequena dobra no fim. A forma como eu gosto de medir o comprimento da calça jeans é descalço e os jeans chegam mesmo acima do calcanhar. Depois quando se calça os sapatos vai haver uma pequena dobra que chega para cobrir as meias (nada de visuais como o Michael Jackson) sem ter excesso de tecido dobrado no final.
  • T-shirts e Camisetas. A coisa mais importante é não ter mais do que 1 centímetro da barriga à mostra quando esticar os braços para os lados e para cima. Se a camiseta fica desconfortável e começa a fazer dobras em sítios estranhos deixe na prateleira. Por favor, nunca usem as tais golas polo, são horrorosas!
Estas são as dicas de moda masculina mais básicas e mais importantes de seguir. Em outros artigos vou falar de usar roupa com medidas mais largas para criar estilos e visuais diferentes. Em certas ocasiões podemos ter uma calça maior ou mais largas – estas técnicas avançadas merecem um artigo próprio.

Roupa Que Serve

A imagem acima mostra como as roupas devem servir. Em todos os exemplos a roupa segue as linhas do corpo sem estar demasiado apertada, a roupa está com o tamanho certo e parece que foi feita à medida de cada pessoa. Eu inclui o David Beckam para mostrar que se pode vestir uma calça jeans confortável que também está com o tamanho certo.
Na cintura não há dobras ou excesso de tecido, mas a calça ainda está confortável na perna. Você deve sempre deixar a calça jeans com o seu corte específico fazer o seu trabalho e deve evitar mudar a sua medida habitual para forçar uma forma. Um visual deve ter linhas claras e a roupa deve ter o tamanho certo sem estar demasiado apertada.

Roupa Que Não Serve

Estas imagens mostram alguns exemplos extremos de roupas que não servem. Desde uma camisa com excesso de tecido, um casaco que parece um quadrado sem a forma do corpo e calças ou jeans demasiado compridas. Você não deve copiar nenhum destes visuais.

As Dicas Mais Importantes

O meu conselho para retificar estes erros é simples. Depois de identificar as peças de roupa que não assentam bem, JOGUE FORA! Dê a uma instituição de caridade, um amigo ou a um pedinte na rua. Não interessa o que faz com a roupa desde que ela saia do seu guarda-roupa.
Se depois disso o seu guarda-roupa estiver vazio então vá às compras e desta vez escolha peças com um formato que assenta no seu corpo. Esta é a chave de tudo isto. Cada vez que comprar uma peça de roupa nova pense bem nisto.
Independentemente do seu tamanho ou forma, independentemente da moda, cada peça de roupa que você comprar vai assentar no seu corpo e isso vai melhorar muito o seu visual. Para saber mais continue a ler os outros artigos sobre como construir um guarda-roupa básico com peças variadas e versáteis, para você se tornar no homem com estilo que merece ser.