Corrigir não é uma tarefa fácil, e menos ainda quando seus
filhos são adolescentes: porque o adolescente julga tudo, critica e muitas vezes
rejeita as correções de seus pais como se isso fosse uma interferência em sua
vida.
Entretanto, os pais têm o dever de corrigir. De ajudar o
filho a corrigir seus defeitos e
descobrir a riquesa de sua forma de ser e entender as coisas. Porém, para que a crítica na
família seja positiva convém adotar uma série de regras:
descobrir a riquesa de sua forma de ser e entender as coisas. Porém, para que a crítica na
família seja positiva convém adotar uma série de regras:
-Tenho uma filha pré-adolescente e é de suma importância saber lidar com as mudanças que ocorrem nos jovens nessa fase, com consciência, amor, confiança e muita amizade.
O PASSO A PASSO DA CONVIVÊNCIA
Em primeiro lugar, a crítica e a correção devem
combinar-se com o uso freqüente de elogios.
Quer dizer, deve-se ser capaz de ver também o que o seu
filho faz bem e dize-lo. Por mais
desastrado que lhe pareça seu filho, tenha certeza de que ele também tem valores positivos os quais você deve esforçar-se por reconhecer.
desastrado que lhe pareça seu filho, tenha certeza de que ele também tem valores positivos os quais você deve esforçar-se por reconhecer.
- Além disso é necessário corrigir com muito carinho. Para
isso a crítica deve ser serena e bem ponderada, sem precipitações e sem uma
paixão excessiva. Cuidadosa, sem ironia, sem sarcasmo, como se estive corrigindo
um amigo.
- Em terceiro lugar, quando for corrigir seu filho
adolescente deve-se examinar previamente se você não é em parte responsável por
aquilo que pretende corrigir. Quando alguém se esforça por reconhecer sua
própria culpa é mais fácil que o jovem veja em nosso conselho como sendo uma
ajuda e não como uma acusação.
- Não se deve tentar atacar todos os defeitos de uma só vez.
Será necessário corrigir pouco a pouco, e a sós, já que corrigir em público pode
parecer uma humilhação. Sem fazer comparações com seus irmãos, seus primos ou
outras pessoas, pois ele é ele e também tem suas virtudes.
- Deve-se ser prudente e não julgar sem escutar os
argumentos do jovem. Como nas leis, o bem deve ser suposto e o mal deve ser
provado. Em um clima de confiança, mesmo correndo-se o risco que o enganem.
Escolhendo bem o momento para corrigi-lo e quando ambos estão suficientemente
tranqüilos para falar e para escutar. Pondo-se em seu lugar e tentando
compreender suas razões.
- E além disso: não há nada mais negativo do que usar frases
do tipo "Você NUNCA me escuta", "SEMPRE está aborrecido", "NUNCA entende nada"..
Além de negativas, asseguro-lhe que não são corretas. A correção deve ser
específica e concreta: sem exageros, sem generalizações, sem mostrar uma "lista
de defeitos" na primeira ocasião.
- Finalmente, deve-se saber perdoar e confiar em seu filho,
dando-lhe tempo para melhorar e oportunidade de corrigir-se.
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