Meus caros amigos, como é agradável poder saborear um prato delicioso, apetitoso e que enchem nossos olhos, não sei como existem pessoas que comem esses horrores e ainda chamam de iguarias. Fiz uma postagem de alguns desses absurdos gastronômicos, e digo-lhes mais, se eu precisasse comer alguma dessas coisas para sobreviver, preferiria morrer!!!!
Aviso: se você tem estômago fraco, nem comece a ler este texto. Ou tome um Plasil antes. Fezes, podridão, venenos, pênis, larvas e embriões é o que vem por aí.
Recentemente nosso querido Dr. Cook despediu-se da equipe. Em sua “homenagem” fui à caça e trouxe aqui alguns pratos e afins da criativa culinária mundial. Mas tenho a leve impressão que ele não se arriscaria a degustar tais iguarias.
Fugu
Prato da culinária japonesa, fugu é nada mais que carne de baiacu servida geralmente como sashimi. O problema do fugu é que a espécie de baiacu utilizada tem em suas vísceras uma substância chamada tetrodotoxina (TTX), que é um veneno potente resistente ao cozimento. Em 50-80% dos casos de envenenamento, mata em 24h. Não existe antídoto.
“Com tantos outros peixes sem veneno, não era mais fácil vocês humanos me deixarem em paz?”
Várias curiosidades envolvem o fugu:
• É o único prato que o Imperador do Japão é proibido de comer, devido aos riscos associados.
• A criação de baiacus livres da toxina existe no Japão, isto porque acredita-se que o baiacu não a produz, e sim a adquire através da ingestão de organismos que contenham bactérias que produzem o veneno. Assim, com cuidados especiais, criam-se peixes sem veneno. Ninguém foi envenenado por comer esses peixes especiais.
• Desde 1958, é necessária uma licença especial para preparar o fugu. O curso dura 2 a 3 anos, e existe um exame, no qual apenas 30% dos candidatos são aprovados. E não, eles não são reprovados por matar alguém, apenas por erros no procedimento.
• O sashimi do fugu é preparado num arranjo em forma de crisântemo – símbolo da morte no Japão. Por que será?
• Entre 1996 e 2006, ocorreram em média 30 envenenamentos por fugu no Japão, a maioria entre pescadores que comeram o fruto de seu trabalho.
Camarões bêbados
Tradição chinesa que consiste em comer os bichos vivos. Porém, o camarão costuma reagir se você tentar segurá-lo. A solução chinesa é engenhosa: deixa-se o bicho de molho em bebida alcoólica para que fique literalmente bêbado, e então possa ser mais facilmente comido sem resistência.
Um americano que estava em Xangai relatou a experiência da seguinte forma: “Tentei abrir o pote onde estavam os bichos e pegar um, e o garçom me repreendeu. Disse que ainda era cedo, que deveria deixar mais tempo de molho, para que o álcool fizesse o efeito esperado”.
Lei seca passa longe.
Balut
Balut é o nome nas Filipinas para esta iguaria muito comum no Sudeste Asiático, que consiste de ovos de pato. Até aí nada demais, certo?
Porém, trata-se de um ovo com o embrião em pleno desenvolvimento, que é cozido e comido “na casca”. É vendido na rua e tão tradicional, que a produção mecanizada nas Filipinas foi banida.
Praticamente um feto comido vivo.
Kopi Luwak
Nada mais é que um singelo cafezinho. Muito popular na Indonésia.
O curioso é o processo de preparação da bebida. As sementes do café são primeiro ingeridas por uma civeta (um bicho parecido com um guaxinim) e coleta-se os grãos que saem nas fezes do animal. Os grãos são limpos e, após o processamento, a bebida é preparada.
Vai encarar?
Cocô da civeta com os grãos de um dos cafés mais exóticos do mundo.
Sannakji
Prato coreano simples: uma espécie de polvo. Vivo.
Como os tentáculos possuem ventosas, há o risco de se fixarem à boca ou à garganta de quem os come, matando por asfixia. Recomenda-se mastigar exaustivamente, para que os pedaços não sejam grandes o suficiente para obstruir a garganta.
Algumas pessoas simplesmente adoram a sensação dos tentáculos se mexendo na garganta, e preferem engoli-los mais inteiros. Esporte radical, pelo visto.
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