quinta-feira, 11 de abril de 2013

O significado do aperto de mão.

Essa matéria de hoje foi uma boa sugestão de um grande amigo, Herberto Dupont, por isso tentei postar um assunto interessante, por isso divirtam-se aprendendo.

Uma das expressões culturais mais comumente aceitas no mundo todo é o aperto de mãos: com ele selam-se amizades, negócios, acordos diplomáticos, bem como cumprimentam-se pessoas de maneira quase automática. Mas você sabe que o aperto de mãos tem um significado antigo, e que ele pode dizer muita coisa sobre você?


Existe uma técnica chamada “leitura a frio” que consiste em ler e interpretar os sinais não verbais que uma pessoa transmite, de forma a “adivinhar” coisas sobre os outros (deduzir seria o termo mais adequado). Ter conhecimento dos aspectos essenciais da leitura a frio poderá dar ao sujeito uma certa vantagem nos negócios e na vida em geral, principalmente quando serve como ferramenta para impedir uma manipulação inconsciente.

O aperto de mão na História

Historicamente, o aperto de mãos vem dos tempos em que as pessoas viviam em guerra. Mais do que atualmente, quero dizer. O cumprimento de mãos, em que um homem segurava a mão do outro significava acima de tudo uma demonstração de intenção de paz: ao dar a mão para cumprimentar um estava dizendo ao outro “veja, não estou armado”.
Entre os romanos o cumprimento na verdade nem era na mão, e sim nos punhos (a imagem abaixo foi a representação mais aproximada que consegui encontrar), pois ao cumprimentarem-se assim dois cavalheiros inspecionavam as mangas um do outro em busca de um punhal escondido. Da mesma forma, o cumprimento típico do gaúcho consiste em um toque das palmas das mãos, um toque no cotovelo, e em seguida o deslizar das mãos pelo cotovelo do outro, até que as mãos se encontrem para o aperto de mão tradicional. Todos os tradicionalistas repetem o gesto, mas a maioria o faz meramente por repetição, provavelmente sem nunca sequer terem pensado no significado que o trajeto do cotovelo à palma serviria para certificar-se de que o outro realmente está em intenção de paz e não munido de uma arma qualquer na manga.



Por ter entrado para a cultura universal a ponto de seu uso ser praticamente inconsciente hoje em dia, o aperto de mãos pode carregar consigo significados e intenções além dos históricos.

Os tipos de aperto de mão quanto à força

Os apertos de mão variam em termos de pressão aplicada e posição das mãos, basicamente.
O pior tipo de aperto de mão é aquele que você pega na mão da pessoa e parece que está apertando um sapo: frio, úmido e frouxo. Este aperto de mão demostra fraqueza, medo ou insegurança, fragilidade. A sudorese na palma da mão faz com que a temperatura baixe, e a umidade da mão suada causa uma impressão bem desagradável em quem pega uma mão assim para cumprimentar. Além do quê, se for uma pessoa mediana que aperte uma mão dessas vai ficar morrendo de medo de ter quebrado os dedos da outra pessoa.
Se você tem esse tipo de aperto de mão, carregue consigo um lenço e encontre um meio de enxugar as palmas das mãos quando sentir o menor sinal de nervosismo. Há quem diga que visualizar-se aquecendo as mãos sobre uma fogueira aumente a temperatura das extremidades do corpo em até quatro graus Celsius. Mal, com certeza não faz tal mentalização.
Uma variação deste é o aperto de mão que se encontra mais comumente entre as mulheres: o aperto de dedos. Em vez de as palmas se encontrarem e se cumprimentarem a pessoa dá apenas os dedos para a outra, demonstrando dificuldade em confiar, medo, reservas.
No outro extremo temos o aperto de mão superforte que alguns imbecis acham que vai dar impressão de firmeza de caráter, quando na verdade só passa a impressão claríssima de que a pessoa é um brutamontes insensível, violento e agressivo. Se você comete esse erro, conselho de amigo: corrija-se imediatamente.
Imagine que você seja um pintor, pianista, ou mesmo um escritor. Aí vem uma mula vestida de gente e mói os ossos da sua mão ao apertar, provavelmente arruinando a sua carreira para sempre. Você vai ficar com muita raiva dessa criatura, não vai? Pois é.
Como tudo na vida, o aperto de mão ideal não deve ser de extremos. A virtude está é no equilíbrio..

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