terça-feira, 23 de abril de 2013

Considerados os 10 melhores vinhos do mundo.

Quando alguém me chama para tomar um vinho, confesso que fico com medo, pois vinho tem que ser muito bom e tem que se conhecer o produto. Eu estou longe de ser um somelier, mas tenho um paladar bastante exigente! 

10º lugar – Gigondas Valbelle 2009 (França)
Um blend das uvas Grenache e Syrah confere a qualidade desse vinho. Produzido no sul da França pela vinícola Château de St. Cosme, o rótulo alcançou a marca de 94 pontos no ranking da Wine Spectator. A safra rendeu pouco mais de mil caixas de um vinho encorpado, vendido a um preço médio de US$ 58 e ideal para armazenar em adegas.

9º lugar – La Guiraude 2009 (França)
O vinho é uma seleção dos melhores lotes produzidos pela Alain Graillot, constituído 100% de uvas Syrah provenientes de vinhedos do planalto de Crozes, no sul da França. A safra resultou em frutas de uma acidez fresca que, combinada com o envelhecimento em tonéis de carvalho, deu maior complexidade à bebida. Com 94 pontos e preço médio de US$ 55, apenas 650 caixas foram produzidas.
8º lugar – Barolo Ciabot Mentin Ginestra 2006 (Itália)
A bebida produzida na vinícola Domenico Clerico, além de muita qualidade, reserva sua história. O espaço, que pertencia ao pai de Domenico, costumava produzir uvas e vendê-las para uma cooperativa nos anos 1970. Desde que começou a produzir seus próprios vinhos, em 1982, a vinícola passou a prezar pela alta qualidade de seus produtos. O oitavo lugar da lista foi avaliado com 96 pontos e é comercializado por U$S 90, em média. A safra 2006 produziu 1,5 mil caixas.
7º lugar – Touriga Nacional Douro 2008 (Portugal)
Em vez de usar um blend, os vinicultores João Ribeiro e Francisco Ferreira, da Quinta do Vallado, apostam na pureza das uvas Touriga Nacional para compor seu vinho. Produzido na região do Douro e premiado com 95 pontos, o rótulo da safra de 2008 garante uma bebida escura, concentrada e elegante. A produção rendeu pouco mais de duas mil caixas e cada garrafa pode ser encontrada por cerca de US$ 55.
 6º lugar – Ursa Columbia Valley 2008 (Estados Unidos)
O vinicultor Lance Baer fundou sua fábrica em 2000, produzindo vinhos com as uvas do vale da Columbia, em Washington, nos Estados Unidos. Depois de sua morte, a família assumiu a vinícola, contando com a consultoria de Erica Orr. A produção de vinhos Ursa sempre impressionou pela pureza do sabor, mas o vinho da safra de 2008, com um blend de uvas Merlor e Cabernet Franc, é considerado o melhor vinho produzido pela empresa até hoje. A análise da Wine Spectator deu ao vinho 95 pontos. Foram produzidas mais de mil caixas e as garrafas são vendidas por aproximadamente US$ 35.
5º lugar – Pinot Noir Russian River Valley 2008 (Estados Unidos)
Desde a fundação da vinícola Dehlinger, os produtores sempre acreditaram nas uvas Pinot Noir produzidas na região do Russian River Valley, nos Estados Unidos. Seus vinhos sempre foram feitos com a valorização do trabalho artesanal e envelhecidos em tonéis com o objetivo de extrair, desenvolver e preservar ao máximo o sabor das frutas. O vinho produzido a partir da safra de 2008 mantém as características marcantes da vinícola e, por isso, recebeu 95 pontos. Pouco mais de mil caixas foram produzidas e as garrafas podem ser encontradas por cerca de U$S 50
4º lugar – Brunello di Montalcino 2006 (Itália)
Os 30 acres de plantação de uvas da Agricola San Felice foram adquiridos por volta da década de 1980. Das vinhas que datam dos anos 60, são colhidas as uvas que compõem o vinho Brunello. Depois de produzido, o vinho foi envelhecido por três anos em barris de carvalho eslavo e ainda passou mais um ano amadurecendo após ter sido engarrafado – esses dois fatores resultaram em um vinho de altíssima qualidade, avaliado com 96 pontos. A produção rendeu sete mil caixas e cada vinho custa, em média, U$S 50.
3º lugar – Vouvray Moelleux Clos du Bourg Première Trie 2009 (França)
A supremacia deste vinho se mostra desde a produção das uvas. Cultivadas em um solo argiloso, a vinícola Domaine Huët é uma das grandes responsáveis pela produção das melhores uvas Chenin Blanc. Além disso, o clima do ano de 2009 e a colheita manual das frutas colaboraram para termos um vinho doce, com notas frutadas e marcantes. Na avaliação do júri da Wine Spectator, o vinho recebeu 96 pontos. Foram produzidas 760 caixas e as garrafas custam cerca de U$S 69.
2º lugar – Cabernet Sauvignon Napa Valley Kathryn Hall 2008 (Estados Unidos)
Os vinicultores Craig e Kathryn Hall aproveitaram o que existe de melhor na região de Napa Valley, nos Estados Unidos, para produzir um vinho de qualidade imbatível. Combinando frutas de quatro plantações diferentes, a bebida recebeu um toque de Merlot para arredondar o sabor e valorizar seu aroma. O resultado foi um dos melhores Cabernets já produzidos, com destaque para sua textura agradável, pureza de sabores e final persistente. O vinho californiano recebeu 96 pontos e teve uma produção de quase 2,5 mil caixas. O preço médio de cada garrafa é US$ 90.
1º lugar – Pinot Noir Sonoma Coast 2009 (Estados Unidos)
O melhor vinho de 2009 é uma prova de quem nem sempre as grandes empresas fabricam os melhores produtos. A vinícola Kosta Browne foi fundada há pouco mais de dez anos por dois garçons – Dan Kosta e Michael Browne – que juntaram suas economias para conquistar o sonho de começar a produzir vinho.
Apostando nas uvas Pinot Noir, em crescente produção na região da Califórnia, nos Estados Unidos, seus primeiros vinhos não tinham nada de surpreendente. Porém, a partir de 2002, a dupla produziu 66 rótulos que passaram pelo crivo da Wine Spectator e alcançaram notas acima de
90 pontos. Lembrando que os sócios não possuem sequer uma vinha e produzem suas bebidas em um galpão alugado.
Então, o ano de 2009 proporcionou uma excelente safra de Pinot Noir e permitiu que Kosta e Browne – agora com apoio financeiro da Vincraft – produzissem 11 rótulos de qualidade insuperável e, dentre eles, o melhor vinho de 2011.


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